[TU]
silêncio a espaços,
sublime dor de te beijar.
cortar o ar.
lua viva,
vermelho assim.
suaves os dedos
e o teu dedilhar
de cabelos,
sangrentos de amar...
calma chuva aluvião
nuvens, pó, molhado de ti.
luz escura
e um tear de cetim.
[TU]
terça-feira, dezembro 28, 2004
segunda-feira, dezembro 27, 2004
traço no papel
a tangente
dos teus sorrisos.
ah...adormecer num rio
e acordar
na tua boca.
e a perfeição elíptica
do desenho dos teus olhos.
indícios de luz fria
nas tuas mãos ardentes
deixar-me perder por sobre
todo o teu corpo...
abandonar-me à textura
do teu acaso,
sermos um cada segundo
desta noite.
Ouvir as cores
de um respirar nocturno
desenhadas no teu peito.
o timbre de seda
do teu beijo,
fulgor assim...
a tangente
dos teus sorrisos.
ah...adormecer num rio
e acordar
na tua boca.
e a perfeição elíptica
do desenho dos teus olhos.
indícios de luz fria
nas tuas mãos ardentes
deixar-me perder por sobre
todo o teu corpo...
abandonar-me à textura
do teu acaso,
sermos um cada segundo
desta noite.
Ouvir as cores
de um respirar nocturno
desenhadas no teu peito.
o timbre de seda
do teu beijo,
fulgor assim...
domingo, dezembro 26, 2004
Vento...vento antigo
de uma saudade pungente.
sal do mar e maresia ardente,
beijos salpicantes,
fugindo...ondas navegantes.
luar, no alto-mar
vibrando ao sul
de uma aurora distante.
e o fundo do mar
ao alcance da mão, fugindo
para sempre, frenético,
pousando em doce paixão.
areia de nós,
fria ou quente.
espuma de ondas
feita de seda.
palavras de veludo,
dedos de marfim, envoltos
num beijo mudo
cor de prata.
uma lágrima que mata.
acende uma palavra e
deixa-a ao vento...
deixa-a crescer
e sozinha percorrer
as ruas do meu pensamento.
de uma saudade pungente.
sal do mar e maresia ardente,
beijos salpicantes,
fugindo...ondas navegantes.
luar, no alto-mar
vibrando ao sul
de uma aurora distante.
e o fundo do mar
ao alcance da mão, fugindo
para sempre, frenético,
pousando em doce paixão.
areia de nós,
fria ou quente.
espuma de ondas
feita de seda.
palavras de veludo,
dedos de marfim, envoltos
num beijo mudo
cor de prata.
uma lágrima que mata.
acende uma palavra e
deixa-a ao vento...
deixa-a crescer
e sozinha percorrer
as ruas do meu pensamento.
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